Falando de satélites...
Enviado: 04 Nov 2010, 00:01
O Sistema de Posicionamento Global (GPS em inglês) utiliza hoje uma constelação de 31 satélites (+ 2 de reserva) que giram em torno da Terra a 20.000 km de altura e na velocidade de 14.000 km/h, de tal forma que em média 8 satélites são sempre visíveis de qualquer ponto da Terra.

Estes satélites, do tipo Block II, duram entre 7 e 8 anos e carregam 3 ou 4 relógios atômicos de alta precisão. Como qualquer satélite artificial, os satélites do GPS tendem, aos poucos, a sair fora de órbita. Por isto, uma vez por ano, cada um deles tem que ser desligado e manobrado para voltar à sua órbita. A manobra dura em média 18 horas e o satélite fica inativo neste período.

Mais fotos:
http://www.geosoft-gps.de/images/pro-0.jpg
http://www.ausairpower.net/Block-IIR-M-SV-2S.jpg
Além dos satélites, há todo um aparato em terra, chamado de Centro de Controle de Missão (MCC em inglês) para observar a saúde dos satélites, calcular sua órbita, manobrá-lo, etc. O curioso é que o próprio satélite não calcula sua posição; ela é calculada pelo MCC e enviada a cada satélite, que por sua vez a transmite para nós.

Para se localizar na Terra, um receptor GPS (tais como os nossos navegadores automotivos) precisa receber o sinal de pelo menos 3 satélites. O relógio do receptor é comparado com o relógio dos satélites para calcular sua distância e fazer uma triangulação. Como não dá para colocar um relógio atômico num receptor GPS, usa-se o sinal de um quarto (ou quinto, ou sexto...) satélite para "acertar" o relógio e refinar a triangulação.

Os satélites do GPS transmitem dois sinais de rádio em banda L, que não são afetados pela presença de nuvens mas podem ser atenuados por tempestades elétricas, estruturas metálicas, concreto e massa vegetal densa (troncos de árvores).
Então paredes de tijolo simples ou as árvores de um parque não são suficientes para atenuar o sinal em demasia, mas lajes e paredes de concreto com estrutura metálica interna, a lataria dos carros e uma floresta amazônica interrompem o sinal. No caso dos carros, felizmente, as janelas e parabrisas deixam passar o sinal.

Estes satélites, do tipo Block II, duram entre 7 e 8 anos e carregam 3 ou 4 relógios atômicos de alta precisão. Como qualquer satélite artificial, os satélites do GPS tendem, aos poucos, a sair fora de órbita. Por isto, uma vez por ano, cada um deles tem que ser desligado e manobrado para voltar à sua órbita. A manobra dura em média 18 horas e o satélite fica inativo neste período.

Mais fotos:
http://www.geosoft-gps.de/images/pro-0.jpg
http://www.ausairpower.net/Block-IIR-M-SV-2S.jpg
Além dos satélites, há todo um aparato em terra, chamado de Centro de Controle de Missão (MCC em inglês) para observar a saúde dos satélites, calcular sua órbita, manobrá-lo, etc. O curioso é que o próprio satélite não calcula sua posição; ela é calculada pelo MCC e enviada a cada satélite, que por sua vez a transmite para nós.

Para se localizar na Terra, um receptor GPS (tais como os nossos navegadores automotivos) precisa receber o sinal de pelo menos 3 satélites. O relógio do receptor é comparado com o relógio dos satélites para calcular sua distância e fazer uma triangulação. Como não dá para colocar um relógio atômico num receptor GPS, usa-se o sinal de um quarto (ou quinto, ou sexto...) satélite para "acertar" o relógio e refinar a triangulação.

Os satélites do GPS transmitem dois sinais de rádio em banda L, que não são afetados pela presença de nuvens mas podem ser atenuados por tempestades elétricas, estruturas metálicas, concreto e massa vegetal densa (troncos de árvores).
Então paredes de tijolo simples ou as árvores de um parque não são suficientes para atenuar o sinal em demasia, mas lajes e paredes de concreto com estrutura metálica interna, a lataria dos carros e uma floresta amazônica interrompem o sinal. No caso dos carros, felizmente, as janelas e parabrisas deixam passar o sinal.